Saibamos confiar
Saibamos confiar
Emmanuel
'Não andeis, pois, inquietos.'(Mateus, 6-31)
Jesus não recomenda a indiferença, a irresponsabilidade.
O mestre que preconizou a oração e a vigilância como atitudes positivas, não aconselharia a despreocuapação do discípulo, ante o acervo de serviço a fazer.
Pede apenas combate ao pessimismo crônico.
Claro que estamos a pelno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascenção.
Ainda seremos defrontados, inúmeras vezes, por pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.
Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.
Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
Marcham atormentadas por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todas, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos e angustiados desorientam-se, a propósito de obstáculos mínimos. Inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda a sorte, e, se pudessem, pintariam de negro o firmamento, para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança d'Ele abrange as eras, sua experiência abarca civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?